Inflação! Essa era a principal inimiga dos brasileiros no final da década de 80 e começo dos anos 90. Com a implementação do Plano Real, ela deixou de ser aquele bicho de sete cabeças, apesar dos mais velhos continuarem atentos aos indicadores que a medem, como o IPCA e o IGP-M.
Porém, nos últimos 3 anos, a inflação voltou às capas de jornais, trazendo muitas preocupações ao cidadão comum. E é sobre isso que vamos falar no episódio de hoje.
Deixe o like, inscreva-se no canal e deixe seu comentário!
ENTENDENDO A INFLAÇÃO
Quando lemos notícias ou materiais sobre inflação, percebemos que esse termo é usado para explicar duas coisas diferentes:
Inflação da base monetária: Quando o Banco Central aumenta a base monetária (M2), ou seja, "imprime dinheiro". Apesar de ser um processo digital hoje em dia, a ideia é que mais dinheiro passa a circular na economia.
Inflação de preços: A interpretação mais comum entre a população – quando vamos ao mercado e percebemos que os preços aumentaram.
Embora muitas pessoas correlacionem esses dois conceitos, a relação entre eles não é tão direta. A formação de preços depende de fatores como:
Oferta e demanda.
Custos na cadeia de produção e distribuição.
Interferências externas, como câmbio ou aumento da demanda internacional.
Um exemplo prático: se a Europa aumenta a compra de açúcar brasileiro, o preço do etanol nos postos provavelmente sobe, mesmo sem ação do Banco Central. E, por outro lado, mesmo que o Banco Central imprima moeda, parte dela é usada para suprir dívidas que "viraram pó" na economia, equilibrando o sistema.
INFLAÇÃO REAL: UM ESTUDO SOBRE ITENS BÁSICOS
A equipe do MoneyPlay realizou um levantamento sobre a inflação que itens básicos sofreram entre 1994 e 2024. Confira os dados abaixo:
Principais insights:
Quem comprou dólar não se protegeu da inflação.
O salário mínimo valorizou acima da inflação, permitindo maior compra de itens básicos hoje do que em 1994. Entretanto, surgiram novos custos como celular, internet, e serviços digitais.
COMO OS MAIS RICOS SE PROTEGEM DA INFLAÇÃO?
Os ricos tradicionais – aqueles cujas famílias acumulam riquezas por gerações – aprenderam a se proteger da inflação ao longo do tempo. Veja como:
Diversificação de ativos: Possuem fazendas, empresas e imóveis em diferentes locais, incluindo outros países.
Pouco dinheiro em conta: A maior parte do patrimônio está alocada em ativos que geram receita, como:
Títulos indexados ao IPCA, Selic ou CDI.
Empresas lucrativas.
Fazendas produtivas.
Exemplo dos mais ricos do mundo:
Bernard Arnault (Louis Vuitton)
Elon Musk (Tesla, SpaceX, X)
Jeff Bezos (Amazon)
Bill Gates (fazendas nos EUA, além da Microsoft)
Esses bilionários reinvestem constantemente os lucros em ativos que aumentam sua capacidade de gerar riqueza.
COMO VOCÊ PODE SE PROTEGER DA INFLAÇÃO?
A melhor forma de proteger seu poder de compra é investir. Aqui está um plano simples:
Eduque-se: Aprenda habilidades que aumentem sua renda.
Monte uma reserva de emergência: Invista em títulos atrelados à Selic ou CDI.
Construa um portfólio diversificado:
Siga uma estratégia comprovada.
Reinvista dividendos.
Mantenha disciplina e não se distraia com promessas de ganhos fáceis.
Entenda o mercado externo: Ter dólar é diferente de investir em empresas americanas.
Invista em conhecimento, reserve tempo e discipline-se. É assim que você vence a inflação e constrói riqueza de verdade.
Share this post