O Aumento da Taxa SELIC para 14,25%: Impactos na Economia e nas Finanças Pessoais
Juros Mais Altos: O Que Muda no Mercado e no Dia a Dia
Na reunião realizada em 19 de março de 2025, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil anunciou um novo aumento na taxa Selic, elevando-a em 1 ponto percentual, de 13,25% para 14,25% ao ano. Essa decisão, amplamente esperada pelo mercado financeiro, marca o maior patamar da taxa básica de juros desde outubro de 2016 e reflete a preocupação do Banco Central com a persistência da inflação e as incertezas econômicas globais e domésticas. O Copom também sinalizou que o próximo ajuste, previsto para maio, será de menor magnitude, indicando uma possível desaceleração no ciclo de alta dos juros.
Apesar da alta, o Brasil caiu para a quarta posição no ranking mundial de juros reais (descontada a inflação), com uma taxa real de 8,79% ao ano, atrás de Turquia (11,90%), Argentina (9,35%) e Rússia (8,91%), segundo levantamento do economista Jason Vieira, da Lev Asset Management e Moneyou. Esse recuo no ranking, mesmo com a Selic subindo, ocorreu devido a uma queda nas taxas de juros futuras e ajustes nas políticas monetárias de outros países.
Neste artigo, exploramos os principais impactos desse aumento na economia brasileira, nos investimentos, no mercado financeiro e no bolso dos consumidores, com base em análises recentes do mercado.
Por que a Selic Subiu?
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